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APROSE alerta para a necessidade de criação de um fundo para catástrofes naturais

Sismo de 26 de agosto

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David Pereira, em entrevista a vários meios de comunicação social a propósito da ocorrência do sismo que abalou Portugal em 26 de agosto último deu conta do alerta que a Associação que representa no nosso país os mediadores de seguros (APROSE) tem vindo a divulgar há vários anos junto do Governo, poderes instituídos, órgão de supervisão dos seguros e sociedade civil em geral sobre a necessidade premente de criação de fundo que responda, não somente em caso de verificação de fenómenos sísmicos, como também em situações de catástrofes, designadamente as naturais.

Reconhecendo a importância e relevância desta matéria, o Presidente da APROSE – porque se trata de algo cujo interesse público é manifesto, considerando que, conforme entendem os peritos, a questão não é se irá acontecer ou não, mas antes, e ao invés, quando irá suceder – defende o financiamento transversal do fundo de catástrofes, a começar pelo Estado, seguradoras, empresas e cidadãos.

 

Reconhecendo igualmente a aversão ao risco que caracteriza o comportamento de muitas seguradoras quando são convidadas a cobrir o risco de fenómenos sísmicos em zonas de maior probabilidade de ocorrência, o que agrava a diminuta apetência dos portugueses para a adoção de mecanismos de transferência de riscos a titulo facultativo, o cenário assim produzido apenas reforça a necessidade de intervenção do Estado numa área em que as consequências de um cataclismo e catástrofe podem conduzir e determinar a paragem da economia, com todos os efeitos e consequências associados, não somente com a instituição da obrigatoriedade de cobertura deste risco, bem como através da criação do referido fundo.

 

Vida conómica 13/09/2024

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