Na sequência desta votação a APROSE, associação que agrega corretores e mediadores de seguros, lamentou que não se tenham ultrapassado as diferenças no Parlamento e acusa o PS, único partido a votar contra, de “favorecer a banca, penalizando quem tem encargos com as prestações da casa”.
A associação havia proposto aos grupos parlamentares esta alteração à lei, “para que os clientes pudessem escolher livremente onde contratar os seguros, sem que sofram a ameaça de uma penalização do spread, o que acontece na generalidade dos casos”, mas – acrescenta – “tudo vai ficar na mesma, com evidentes prejuízos para quem tem crédito à habitação”.
Apesar deste chumbo, os agentes e corretores de Seguros prometem insistir na implementação desta medida, que, na opinião da APROSE, “não será mais do que justiça feita a inúmeras famílias”.
Já a proposta do grupo parlamentar do Partido Socialista, em forma de aditamento, forçando a uma definição do acordo relativo ao direito ao esquecimento no acesso ao crédito e a contratos de seguros, dirigido “a consumidores que superaram ou mitigaram riscos agravados de saúde, designadamente sobreviventes de cancro, diabéticos e seropositivos”, foi aprovada com zero votos contra e a abstenção do Chega e da Iniciativa Liberal.
Notícia atualizada às 20.30h alterando a posição do PCP que inicialmente se absteve na votação relativa aos seguros bancários, mas terminou votando a favor da proposta de alteração. Foi incluída a entretanto conhecida posição da APROSE sobre a rejeição da proposta.
ECO Seguros 27/11/2023